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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

O PvP e eu

Já contei como foi meu começo com o World of Warcraft. Que na primeira vez que pisei num campo de batalha aleatório (Warsong), eu fiquei em pânico e só queria sair de lá - o que não consegui porque não sabia como abandonar a instância.

World Of Warcraft

Mas então como fui parar no PvP?!

Os primeiros amigos que fiz no jogo foram pessoas muito importantes pra mim. Conheci pessoas de PvE e PvP. Mas fui rapidamente adotada pelo pessoal do PvP.

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Como de mage era insuportável viver no PvP, acabei terminando de upar meu DK para ir em campos de batalhas aleatórios com meus amigos, que na época jogavam BG´s toda sexta-feira a noite.

Lembro de achar incrível que meu amigo hunter ficava "sozinho" com as bases. E eu tinha verdadeiro pavor da ideia de ficar "sozinha" em qualquer lugar dentro de BG´s. Quando eu ia solo em alguma coisa desse tipo, optava por entrar no que hoje são os chamados "campos de batalha épicos" porque podia ficar no meio do povão. Quase nunca ganhava essas BG´s épicas e demorei séculos para descobrir qual o objetivo de Alterac Valley haha.

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Comecei nas BG´s de sexta-feira a noite. Meu dia favorito de WoW até hoje hehehe. Comprar itens e por gemas não fazia nenhum sentido pra mim ainda. Só fazia o que me diziam. Depois, começamos a fazer "For The Horde" todas as sextas-feiras a noite. Montávamos raids, com o pessoal de outras guilds e ficávamos de meme com uma guilda que tinha na Ally do Azralon (a Fear). Era sempre muito engraçado. Até quando era ruim, era bom!

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Com o tempo comecei a ir em RBG´s com a guilda. Todo mundo era noobin (e eu muito mais, claro). Mas todos tinham muita paciência comigo. Achava RBG muito melhor do que BG random porque, nas RBG´s, diziam exatamente o que eu tinha que fazer e em quem tinha que bater.

Mas, as RBG´s tinham um problema. A falta de healers. Então, pensei em ter healers para ajudar né?! Foi então que nasceu o meu primeiro healer. O paladino tank que foi para sua primeira BG curar com arma de tank e uma macro que ligava simplesmente tudo com um botão que um amigo me deu. O pala, no Pandaria, era indiscutivelmente o meu healer mais forte do Pandária

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Paralelo ao projeto pala, tinha o projeto priest. Que foi o meu segundo healer. E que se tornaria o main char. Então segui com os dois - pala e priest. E, mais pra frente, chegaria o monk healer também.

Tá mas Carol, você jogava na setinha né?! Sim!!! E foi justamente a necessidade de trocar os targets para curar que me fez mudar isso, porque era necessário. Meu Druida, que foi o sexto personagem que eu upei, eu upei desde o início me proibindo de apertar na setinha. Foi tenso, mas deu certo!

Também minhas binds que eu usava todos os Fcoisa e as teclas tipo Ins, Del, Home, End... Fui colocando uma segunda bind em tudo para me acostumar mas, em caso de desespero, ainda saber onde estavam as binds que eu conhecia.

Como herança do tempo da setinha meu dispel ainda é no 7. E, mesmo com outras binds, é o que eu sempre lembro de apertar primeiro ainda hoje haha. O importante é que dispela né?! Aliás os dispels eu devo muito ao meu querido amigo Leo que mudou a minha vida ao me ensinar que dava pra arrastar o quadro de raid e marcar para "exibir apenas penalidades dissipáveis". Foi outro jogo que eu joguei a partir disso. Ser justamente um cara bom de dispel, foi o que me manteve útil mesmo nos piores períodos do discipline priest no Pandária e no Legion

Outra curiosidade sobre minhas binds é que elas ficavam exatamente no lugar que o jogo jogava elas quando eu aprendia a skill (por que não né?! hehe). E demorei alguns anos para padronizar o uso de binds exatamente iguais, em termos de posicionamento e função em cada char. Por exemplo, o T é sempre um burst, o "tudão" (inspirado no Neves). O R é um heal, porque é R de "real" (inspirado no meu amigo Jaques). O Y é um cc (polly, mc, etc). E por aí vai.

Outra curiosidade sobre binds, é que eu vi um vídeo do Cabelera sobre PvP. E ele dizia que tinha que desbindar o S (porque player PvP nunca anda pra trás). Aprendi a andar "de ladinho" com o Q e o E. Por isso, por muito tempo o S era meu interrupt (S de "silence"), o A e o D eram bindados com outra coisa (não usava a forma de virar deles, viro no mouse). Atualmente voltei atrás no S (os interrupts foram para o E), e configurei para andar de "ladinho" no A e no D. Mesmo não sendo o padrão da maioria, achei mais digno que ficar andando no Q e no E porque, em outros jogos, essa mania me ferrava (de usar Q e E para andar pro lado ao invés do A e o D) haha.

E não, não dou "backpedal" porque realmente acostumei a jogar sem o S. Mas voltei atrás e bindei o S para voltar, porque quando você tanka PvE (mesmo o nível meme de PvE que eu tankava) virar de costas pro boss não é uma coisa legal de se fazer. Então, backpedal vira uma necessidade as vezes hehe. Mas confesso que dificilmente lembro já que não uso nunca no PvP.

E o dispel continua no 7.

Vou deixar uma Playlist de RBG´s do Pandária - YouTube que fizemos no 5.2 com o Nanechu. E sim, eu adorava ficar perto dele para aparecer no vídeo haha.



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Publicado em 26/01/2024

O início

Comecei a jogar Wold of Warcraft no Mists of Pandaria, no finalzinho de 2012. Fui convidada por um amigo, que eu chamo carinhosamente de Dindo, já que foi o "padrinho" que me trouxe para o WoW. 

Minha relação com o mundo dos jogos mudou muito ao longo dos anos. Sou uma pessoa que jogava The Sims (desde o primeiro), Age of Empires IIIAge of Mythology e caiu, literalmente, de paraquedas em World of Warcraft. Não tinha noção do que era um MMORPG, conceito esse que demorei um certo tempo para assimilar.

Meu Dindo não pode ficar muito tempo comigo no jogo. Ele parou de jogar praticamente em seguida de quando eu comecei. Então, no WoW, acabei indo muito por minha conta. O que foi bem complicado para alguém que nunca tinha jogado nada parecido. Fiz muita besteira no meu caminho praticamente solo de upar meu primeiro personagem.

Andava nas setas do teclado (nem imaginava que existia wasd), não sabia que tinha mapa certo pra upar, não sabia que tinha atributos certos para cada personagem, profissões que eram melhores de acordo com cada um, não sabia escolher o que apertar de skills, nem imaginava que existiam dungeons e por aí vai. Também jogava em português até o Dragon Flight.

Comecei criando um DK porque, por algum motivo muito aleatório, o jogo permitiu. Naquela época, você não podia ter um DK sem ter um personagem de level mais alto no jogo. Mas eu criei. E saí por aí tentando andar com ele. Também eu tinha criando no Goldrinn (que era um servidor PvE) e ele me disse para criar no Azralon que era onde todos estavam. E era PvP.

No dia que o Dindo viu, ele disse que não, que eu não poderia começar com um personagem assim, que precisava upar um do nível 1. Fazia muito sentido né? E, por sugestão dele, eu comecei a upar um mage.

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Foram longos e longos meses upando esse maldito mage. Vez que outra eu andava de DK (porque achava forte demais haha), mas acabava voltando pro mage porque né? Era o certo a se fazer. Meu mage, Auset, e seu companheiro, Ausar (mage da minha outra conta), moravam na Floresta dos Blood Elfs. Era meu primeiro RP <3

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Até o level 20 eu praticamente só fiquei entre 
Eversong Woods (Floresta do Canto Eterno) e Ghostlands (Terra Fantasma). Lembro de ficar feliz porque todo mundo me pedia grupo... Demorei a entender que é porque eu era um level muito mais alto do que o pessoal que upava naquela área.

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Também foi andando em Eversong Woods que troquei a primeira vez a especialização do meu mage porque alguém, aleatório, virou pra mim e disse que outra especialização era melhor (por que não né?! haha).

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Acabei saindo de Ghostlands porque meu Dindo me explicou que as quests cinzas, não eram boas pra mim. Lembro dele me levar também numa dungeon. Mas não entendi como aquilo rolou e achei que os gringos lá eram amigos dele (risos!). Depois só entrei numa dungeon depois do level 60 (não sabia que existiam). 

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Ainda naquele mapa, fui seguir outro jogador aleatório até Undercity. E não consegui. Porque me perdi. Isso mesmo, não encontrei os elevadores (e nem entendia o conceito de elevadores praquele mapa). Fiquei frustrada em explicar que estava perdida e só desloguei. E não, ainda não tinha comprado portais hahaha.
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Foi mais ou menos nessa época, se não me engano, que encontrei um vídeo do Marcelluz. Comecei com um mais ou menos como esse aqui Como Jogar World of Warcraft - GUIA do WOW #07 - Várias Dicas (youtube.com) Lembro de um vídeo que ensinava até a dançar na caixa de correio haha. E, inclusive, foi graças a um desses guias, que meu mago é Blacksmith. Porque vi em algum lugar uma vez que era uma profissão boa para gold. Mas não tinha entendido que não era boa para mages (hahahaha). Sim, Auset tem mineração e bs até hoje. 

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Um dia ganhei 500 de gold do meu Dindo e enchi meu mage de itens de agilidade e força. Parecia muito bom, mas ele não ficou muito feliz haha. Não sabia fazer transmog. E morava em Undercity (depois de aprender o portal). 

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Quando descobri os zepelins (através dos guias), fiquei presa em Stranglethorn Vale (Selva do Espinhaço), morrendo para um cara level mais alto. Fui socorrida por um horda level 85. Normalmente pedia ajuda por sms para o Dindo (sim, sms haha). Foi difícil de explicar porque meu mage estava esperando um zepelim, se tecnicamente ele tinha portais (!!!). "-É que dindo, eu vi num vídeo..." Também foi nesse mesmo mapa que matei um jogador pela primeira vez. Mas aposto que o coitado tinha muitos levels a menos que eu (nem reparei).

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Morria de medo de jogadores. Uma vez um rogue andou uma hora inteira comigo só me dando cc para os mobs me matarem (como se meu mago precisasse de ajuda para morrer) em Badlands (Ermos). Quando eu ficava morrendo muito, ia para Thunderbluff ficar pescando no laguinho do meio da cidade e esperar o cara sumir de onde ele tivesse me matando. Passei muito tempo lá. Como não conhecia ninguém, não tinha pra quem pedir ajuda.

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Eu também não tinha addons (nem sabia o que eram). Nem manjava nadinha de rotação - usei piroblast até o level 40 como única skill do mage. Levava 05 anos para castar mas parecia boa porque batia muito hehe. Em DG´s (que descobri só no level 60) usava só dano em área (e não batia nada, mas não sabia porque não tinha addons haha), não sabia o que era buff e muito menos lust. As pessoas das dungeons tentanvam me dar dicas, mas eu não entendia a maior parte delas kek.

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Uma vez entrei num campo de batalha sem querer. E quase morri de desespero. Era uma Warsong e eu só não saí porque não sabia como deixar a instancia. 

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Quando fui para o último mapa de Pandária, Dread Wastes (Ermo do Medo), pensei que nunca ia pegar o level 90. Que, aliás, demorei horrores pra pegar porque ficava entre o mage e o dk e não upava nenhum hehe. Quando eu estava com level 89 e faltavam 70% para o level 90, se não fosse pelo meu querido amigo BobMarley, que me rushou e me levou voando até quase o final do level de shadow priest (é o destino), teria desistido. Agrava dois mobs e morria. Foi tenebroso upar naquele mapa de mage. 

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Enfim, cheguei ao level máximo, três meses depois hehe. 


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Meu Dk, que foi o meu segundo char level máximo no Pandária, pegou level 90 morto na DG Shado-Pan Monastery (Monastério ShadoPan). 

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E, como se não bastasse essa lembrança memorável, meu DK ficou preso lá na casinha do príncipe Negro porque não sabia como chegar no Shrine of Two Moons (
Santuário Duas Luas). Fiquei sentada lá pedindo para todos que passavam se algum tinha montaria de dois lugares para me levar ao santuário. Fiquei lá mais de uma hora até encontrar carona. Meus dois ou três amigos estavam offline =( Ah, de mage, quando peguei level 90, fui em Undercity aprender o portal para Duas Luas direto hehe.



Depois do DK, veio o Paladino tank que não tinha escudo, o Priest (meu main char desde que existe) e o Monk

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E foi assim que tudo começou por aqui <3

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Eu não sabia tirar screenshots então muitas eu fiz agora, para ilustrar os lugares. Algumas, antigas, eu devo ter tirado sem querer e tinha aqui num álbum do Facebook xD

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Publicado em 26/01/2024

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